Fragmentos

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Ao terminar o livro, um pensamento rápido: queria ter entrado no mundo do Hans-Thomas. Ter saído de Hisoy, na Noruega, num Fiat vermelho com o pai dele à procura de alguma coisa, algum ‘sentido' para a vida. Afinal, a vida não é isso? Parece que estamos sempre em busca de algum significado para tudo. Eles foram procurar alguém especial – a mãe de Hans-Thomas – e nessa aventura descobriam dezenas de histórias e exploraram as mais intensas divagações sobre o mundo e a filosofia.

No meio dessa tal viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem do menino numa autêntica iniciação à busca do conhecimento.

Como ele acha esse livro? Estavam abastecendo em um posto de gasolina quando um anão se aproxima de Hans-Thomas e entrega uma lupa para ele e diz: você precisará desta lupa. Guarde-a.

Mais tarde, em Dorf, Hans entra numa padaria e descobre um livrinho minúsculo que um certo padeiro entregou a ele. Dentro desse livrinho, uma história reveladora e fantástica, na qual o próprio Hans e o pai poderão se encontrar e se descobrir.

A minha empolgação com esse livro parece a de um adolescente que acha qualquer leitura filosófica algo fantástico. Calma — eu acho filosofia fantástico sim, mas se não houver uma história entrelaçando os fatos, um leitor comum pode não se acostumar e abandonar a leitura. No meio dos meus 33 anos, as histórias do Jostein Gaarder ainda mexem comigo e me fazem pensar sobre mil coisas do Universo. A começar por Através do Espelho, que li há alguns anos e até hoje me emociono ao lembrar da história de Cecilia Skotbu. Essa lembrança de uma leitura que marcou é o legado que um livro deixa na gente.

Lendo novamente algumas passagens, percebo que O Dia do Curinga pode sim ser um pouco previsível. Confesso que fiquei ansioso pelo final, querendo saber de fato onde os dois aventureiros iam parar. Chegarão à Grécia? Encontrarão a mãe de Hans-Thomas? Ela voltará com eles? Quase como aqueles seriados ou aquelas novelas que queremos logo saber o que vai acontecer e assistimos com muita atenção para não perder nenhum detalhe.

Selecionei algumas passagens:

E se o mundo é um número de mágica, então deve existir um mágico. Espero que um dia eu consiga desvendar esse truque. Mas não é fácil desvendar um truque de mágica, se o mágico que o realiza nem sequer se mostra no palco. (P. 192)

O fato de nós nos aferrarmos com tanta voracidade ao 'sobrenatural' pode ser explicado por um tipo raro de cegueira, que não nos permite enxergar o maior dos mistérios: o fato de que existe um mundo. Muitos se interessam mais por marcianos e discos voadores do que por todo o enigma da criação que desenrola bem debaixo dos nossos narizes. (P. 143)

Acho que o universo é fruto de uma vontade. Um dia você verá que por trás de todas essas miríades de estrelas e galáxias, oculta-se uma intenção. (p. 144)

O tempo não passa, Hans-Thomas. E não é um relógio. Nós passamos e não são os nossos relógios que fazem tique taque. O tempo vai devorando tudo através da história, silenciosa e inexoravelmente, como o sol se levanta no Leste e se põe no Oeste. Ele destrói civilizações, corrói antigos monumentos e engole gerações atrás de gerações. Por isso que falamos dos “dentes da engrenagem do tempo: o tempo mastiga, mastiga... e somos nós que estamos no meio de seus dentes. (P. 267)

Sobre o autor

Jostein Gaarder é um escritor norueguês e autor de vários romances, contos e livros infantis. Ele escreve, no geral, a partir da perspectiva das crianças, explorando seu senso de admiração sobre o mundo. Ele freqüentemente usa metaficção em suas obras, escrevendo histórias dentro de histórias.

Seu trabalho mais conhecido é o livro O Mundo de Sofia. Foi traduzido em cinquenta e três idiomas. Há mais de trinta milhões de exemplares impressos, com três milhões de cópias vendidas apenas na Alemanha, por exemplo.

Em 1997, ele estabeleceu o Prêmio Sophie junto com sua esposa Siri Dannevig. É um prêmio internacional de meio ambiente e desenvolvimento concedido anualmente.