O Desabafo de 2018

Um texto talvez informal, mas necessário para separar a aǵua do óleo. Vamos desconstruir Amélia? Felizmente não temos a possibilidade de entrarmos nas mentes um dos outros para mudar hábitos e opiniões prejudiciais a nossa existência. Seria um barato poder abduzir terceiros, e ''construí-los'' à nossa maneira. Eu por exemplo, estaria casado com algum estudante geek de filosofia Africana, trabalhando em projetos sociais raciais e anticapitalistas de Washington D.C. (que bosta!) Por outro lado, eu também poderia estar casado com alguma conservadora Brasileira, com doutrinas cristãs aos domingos de manhã, e hábitos sádicos de masturbação e sexo grupal ao cair da noite. Felizmente, é muito difícil mudar a mente e comportamento do coleguinha, principalmente nos tempos de hoje, das FAKE NEWS e da graduação em massa em Facebook e etc. Mas existe algo que ainda podemos fazer, como evitar aquele abraço hipócrita daquele familiar ou aquele vínculo social que usa do exemplo do extremismo político para não mais reprimir o ódio que sempre esteve encravado entre teus dentes. Liderados por um ícone fascista, com a desculpa de ‘’QUEREMOS MUDANÇA.’’ Sim, isso também é um texto contra Bolsonaro e sua trupe. Quando você defende um líder como tal, você não apenas compartilha de tuas propostas, mas sim tua ideologia de ódio, inflacionando e propagando grupos e pessoas detentoras deste instinto tão primitivo e já tão presente em nosso cotidiano. Se tenho pessoas que me abraçam e me acolhem em casa ou na rua, por que diabos manter por perto quem é contra a natureza que Deus (graças a Deus) me deu? Seria Imaturidade me afastar? Não posso fazer com que o pŕoximo me aceite, mas ainda posso expressar o que penso e procurar meus vínculos baseado na igualdade de ideias. Se por outro lado o Brasil concretiza ainda mais sua máquina capitalista de servidão das “minorias” ao elitismo, firmo aqui o nascimento de uma nova perspectiva de vida, mais intimista e adequada aos meus princípios. Como uma Amélia estuprada pela ignorância de quem evita a história, mas ainda respirando, exalto que a resistência das lutas antifacstas! Não é mais sobre “ele não!” sendo adaptado para “eles não!”