Fragmentos

Todo mundo já decidiu escrever um livro em algum momento na vida. Ou talvez o correto não seria ‘decidido’, mas pensado, talvez. “Vou escrever um livro sobre essa minha vida desastrada”, etc. A gente tem essa urgência de escrever, como se colocar as coisas no papel fosse uma solução “carta-na-manga” para muitas de nossas angústias. No final, ninguém faz absolutamente nada. Continuamos alimentando nossa frustração diária e dizendo que sim, vou pôr no papel (ou na tela do computador) o acontecimento de hoje para jamais esquecer e livrar de mim tal preocupação.

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